senhores e senhoras! enroupados em geral! por favor, larguem seus celulares, diafragmas ou instrumentos pornográficos, não haverá câmeras aqui. peço um singelo momento de apreciação artística. ou de educação.
é carnaval, senhores pedófilos e anti patriarcas. restam poucos e bons ingressos a terra imortal de Iansã. estou compreendido que vocês estão estranhando essa minha eloquência. mas o mundo, há muito tempo já não é mundo apenas. essas carnes que vocês vestem, muitas são desagradáveis, confesso, não passam de fast-food de vermes. sim! não adianta vaiarem. ou vaiam para me deixar reboliço, ou seja. rebolável.
quem quiser poderá entrar nessa barca que levará a essa novo mundo. Ogum, confesso que é arretado, pois nesse lugar todos são arretados... o que? sim, estou bebendo, mas todos bebem. enfim. Ogum os dirá como se comportar nesse lugar. digo que devem se vestir de maneira mais... é... habitável. de maneira mais leve. uma amiga minha os mostrará o que fazer. é necessário haver um ar de criança como dela. não infantil, não estou dizendo. senhor... senhor, sim, você com a cabeça plana. conformismo aqui é igual cuspi na cara, a gente não gosta nem um pouco. é... tem conhaque ali na mesinha da frente... obrigado. voltando... tem que ter um ar de criança como o dela. repleto de espontaneidade e de diversão. o mundo deve ser um parque de diversões, senão não rola. não rola mesmo. quem quiser pode levar pandeiro, atabaque, cuíca, goiabada, café para os necessitados de drogas. ou outras coisas. sintam-se desprendidos.
não é terra de ninguém, lembrem-se disso.
como ela, minha doce amiga, é obrigatório vestir-se de flores já que a vida é imensidão em dilatação. diria até que o carnaval desse ano será em plena primavera. aham,.. entendo meu senhor.... aham, é verão.... aham... sim.... mas desapegasse! será primavera, tingiremos o carnaval de primavera dessa vez. lembram-se: Iansã vai aparecer e Ogum vai organizar a baderna. Não! Entendam baderna como: alegria. a alegria não anda em linha reta, ela se faz como uma.... estrada subindo a montanha mais alta. não há montanha no brazil, eu sei. mas por favor, somos humanos e devemos usar a imaginação serão seremos como os animais. é... obrigado senhora de roxo com a tartaruga na mão por compreender... qual seu nome?... ah! Caetano. Perfeito. Seu Chico vai acompanhá-lo ao um delicioso chá de terapia comportamental. Seu Chico, por favor! Lindo! Sim, não tem jeito.
Enfim, senhores e senhoras, por favor há flores aqui do lado, injeções de alegria natural, resplendor de boniteza, porta bandeira de felicidades ao montes, e um pouco de conhaque para o batismo. Senhores e senhoras é o mínimo para chegarmos aos pés, eu repito, aos pés dessa lindeza em pessoa... não é puchasaquismo dela... senhor saia, eu o conheço és parente do Dario. Aham... sou onipresente e sei das coisas... aham... Complicado.
Enfim!
Todos vestidos e resplendidos? Lindo!
Salvador?
São todos seus!
Coma-os!
Evoé, cambada!!!
Textos, escolhas, cenas e ações. Eu deveria descrever o blog. Mas necessito de algo mais...
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
há dias que bebo bastante
sigo sem te ver
pensando que estou que estou bem
eu filho único
andando pelos destroços da cidade
com as ruas cheias de lixo urbano e humanitário
como órfão de algo que não serve para nada
espero alguém que me peça uma boa companhia para esta noite
mas é pedir demais
pedir demais para tempos como esses
sigo sem te ver
imaginando você me pedindo que eu te acompanhe
pelas ruas alaranjadas
mas somos feios demais
queremos matar meio mundo
matar meio verão
andando meio vivo
então ninguém me pede nada
nem eu
o incrédulo
e faltam seis minutos
para o fim do mundo
eu exagero no conhaque como sempre
exagero na sua lembrança como sempre
teremos perdido tempo?
os outros nos atrapalham?
será que metros em escala mil foi o problema?
então não te vejo a muito tempo
deves estar deitada no seu quarto
no mesmo lugar a cima dos ombros de qualquer inverno tropical
eu estou nem isso
afogando a eternidade em si mesma
e pensando naquelas frases não ditas
numa varanda qualquer
com o clima de praia noturno
e eu falei
faz tempo que não te vejo
mas não ando bem com isso
não ando bem com essa cabeça acima de meu corpo
nem pra morrer eu tenho coragem
mas não precisas saber de mim
entendo os realces
entendo as flores que nascem
as chuvas esparsas
os desbravamentos sobre o futuro
os muros de rezas e a perfuração que a morte faz
4h48 de sempre rompendo a tarde
em meio a um copo de conhaque quente
num dia maçante
numa vida errante
e eu sigo sem te ver
imaginado você num quarto
no seu
ou melhor
no meu
pensando que estou que estou bem
eu filho único
andando pelos destroços da cidade
com as ruas cheias de lixo urbano e humanitário
como órfão de algo que não serve para nada
espero alguém que me peça uma boa companhia para esta noite
mas é pedir demais
pedir demais para tempos como esses
sigo sem te ver
imaginando você me pedindo que eu te acompanhe
pelas ruas alaranjadas
mas somos feios demais
queremos matar meio mundo
matar meio verão
andando meio vivo
então ninguém me pede nada
nem eu
o incrédulo
e faltam seis minutos
para o fim do mundo
eu exagero no conhaque como sempre
exagero na sua lembrança como sempre
teremos perdido tempo?
os outros nos atrapalham?
será que metros em escala mil foi o problema?
então não te vejo a muito tempo
deves estar deitada no seu quarto
no mesmo lugar a cima dos ombros de qualquer inverno tropical
eu estou nem isso
afogando a eternidade em si mesma
e pensando naquelas frases não ditas
numa varanda qualquer
com o clima de praia noturno
e eu falei
faz tempo que não te vejo
mas não ando bem com isso
não ando bem com essa cabeça acima de meu corpo
nem pra morrer eu tenho coragem
mas não precisas saber de mim
entendo os realces
entendo as flores que nascem
as chuvas esparsas
os desbravamentos sobre o futuro
os muros de rezas e a perfuração que a morte faz
4h48 de sempre rompendo a tarde
em meio a um copo de conhaque quente
num dia maçante
numa vida errante
e eu sigo sem te ver
imaginado você num quarto
no seu
ou melhor
no meu
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