segunda-feira, 1 de abril de 2013

Longe

Muito longe, sendo solidão,
me lembro daquela menina.
Não à penso nua, somente isso não,
mas coberta de flores,
dentro de uma estrela, sorrindo.

Muito longe, escrevo sendo madrugada,
queria levá-la, comigo só,
mas para o lugar onde era mais sonha.
Fazer promessas, repetir choros
e destruir a Lua algumas três vezes seguidas.

Muito longe, penso que morrerei,
quando estiver em seus braços.
E somente assim vivo.

Muito longe, aqui,
o mundo se torna um cenário.
Sou um estrangeiro da vida,
poucos a conhecem,
a longa vida,
repleta de saudade.

Muito longe, vivo assim,
estou assim,
dando adeus a todos,
me desfazendo,
sonhando como um tolo,
ouro falso, luz negra.

Muito longe, assim eu gosto,
ser saudade de você.
Te amar além,
maior que tudo.

Muito longe pergunto:
E, minha Linda,
como estás?

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