Tão fino era aquele silêncio que me tornei Rei
Permiti aos todos Eus que sonhassem acordados
Em meio ao decreto que permitia a troca de tempo-espaço sem aviso prévio
Me tornei menino e fiz de minha primeira namoradinha
A mais verdadeira Rainha
Tão cruéis que éramos que imitávamos nós mesmos
Nos matávamos entre imitações de caracóis, fogo e gente grande
Ela inventou a música
Me tornei um senhor velho que voava entre nuvens
E ela uma semente que desapareceu por cinco anos
Renascendo como uma enorme Figueira naquele morro arredondado
Sozinho pensei no que eu acrescentaria a toda a natureza a minha volta
Mas meus filhos apareceram em formato de rios
Era meu mundo e assim se fez
Entediei-me inúmeras vezes
Até que resolvi me expulsar de meu trono
Elegendo o pequeno grilo como mestre maior
Ele riu, negou e me chamou de idiota
Fiquei lisonjeado e parei de brincar.
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