os velhos mortos me seguem
me puxam a terra enquanto a borboleta
anda em pleno m-ar
eu em terra firme
ela na chuva dançando ao longe
ganhando em infinito
o que perco em dor navegante
do outro lado da rua
braços agitam-se
trovoada mecânica
metais em coração
o pedido de socorro
a negação ao agora
a indesejada ronda os passos ritmados
decepando os necessitados de sopro vital
carnificina em emendas soldadas
a borboleta dança em seu azul-maior
diante daqueles que não estão mais
a cima do m-ar do todo
e como o último a ficar antes do próximo
e possível
nascer do sol
tendo achar um nome
um apelido
mas não dá
nada aparece
Nenhum comentário:
Postar um comentário